As
luminárias evoluíram das lâmpadas incandescentes para as fluorescentes e agora estamos
na era dos LEDs, para não citar outros tipos.
Nessas
três gerações, digamos, a rede elétrica é a mesma e pode ser de dois tipos: tradicional
ou automatizada.
A rede elétrica tradicional de iluminação
consiste em levar a energia, 110 ou 220 volts alternados (VAC), de um quadro elétrico até um interruptor na
parede. Desse interruptor, um cabo elétrico vai até a luminária e a alimenta se
o interruptor estiver ligado.
Na
rede elétrica automatizada a luminária
também recebe a energia (110 ou 220 VAC) do quadro elétrico mas, neste caso,
sem passar por interruptor. É a central de automação que decide ligar ou
desligar a luminária.
Nos
dois casos deve haver uma rede elétrica na edificação e, quando falamos assim,
estamos imaginando circuitos elétricos de 110 ou 220 VAC saindo de um quadro elétrico.
Mesmo
quando utilizamos iluminação LED, ligamos as luminárias em um circuito elétrico
desses. A diferença é que há um adaptador para alimentar o LED.
Mas
essa forma de iluminar os ambientes está com os dias contados.
Uma
nova alternativa está surgindo e parece que vai ser a bola da vez para os
arquitetos: é a rede de iluminação em
48 volts.
É o
fim dos circuitos que dão choque.
Não
é coisa do futuro. Já existe desde 2011 e está se popularizando cada vez mais.
Empresas como o Facebook, Google, entre outras, já estão usando.
No
novo sistema não há mais circuitos elétricos 110 ou 220 VAC alimentando as
luminárias. Nada de quadro elétrico para iluminação.
Toda
a energia da iluminação vem de um equipamento distribuidor, instalado na sala
de equipamentos de telecomunicações (sala ER ou TR), que se liga às luminárias por
cabos de rede (cabo UTP categoria 5e ou 6), da mesma forma que a rede de dados.
A alimentação da luminária vai pelo cabo de rede. Não há mais cabo elétrico como
é o caso das três gerações anteriores.
Podemos
dizer que esta é a quarta geração de iluminação elétrica.
O
equipamento distribuidor (Engine), mais parece um switch de rede.
Como
funciona?
O
novo sistema é totalmente automatizado. Cada luminária faz par com um sensor triplo
que mede a iluminação, a temperatura e o movimento sob a luminária.
A
inteligência fica no Engine, que é alimentado normalmente pela rede elétrica (220
VAC), possui duas fontes de alimentação para prevenir falhas e várias portas
com os famosos conectores RJ45.
Cada
porta do Engine se liga, com cabo de rede, a um pequeno adaptador. Esse
adaptador tem três conectores RJ45 fêmea: um para se ligar ao Engine, um para ligar à luminária e outro para ligar ao sensor. Este adaptador pode estar embutido no sensor. Todas as ligações
são feitas com cordões UTP, os mesmos utilizados nas redes de dados.
Os
sensores enviam as informações para o Engine e as luminárias recebem a
alimentação do Engine. Tudo pelo mesmo cabo.
O
sistema é todo controlado pelo Engine, que pode ser configurado para acender a
luminária somente se houver presença de pessoas, para regular (dimerizar) a intensidade
da luz da luminária em função da intensidade luminosa do ambiente, enviar um
alerta se a temperatura passar de um determinado limiar, desligar o ar
condicionado se a sala estiver vazia por mais do que um tempo estabelecido, etc.
Vários
Engines podem ser instalados em um rack e alimentar uma edificação com centenas
ou até milhares de luminárias. Sem quadro elétrico.
O
sistema também permite ligar controles instalados nas paredes, com botões liga-desliga,
dimers e seletores de cenas.
Além
de ser uma solução elegante e limpa,
essa geração promete economia de energia com iluminação, sem
precedentes.
A
iluminação, desta forma, passa da área de instalação elétrica para a área de
redes internas.
Se
você quiser saber mais sobre essa tecnologia, entre em contato comigo aqui na
Rhox.
Para
quem apostava na redução dos cabos, agora faça a conta: mais um cabo de rede
para cada luminária.
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