Os usuários
de pequenos ambientes, como salas de recepção de clínicas e escritórios,
quartos de hotel e hospital, salas de espera, pequenas salas de reunião, salas
de aula, salas de terapia e massagem, entre outros, são sistematicamente
punidos com um som de baixa qualidade alimentados diretamente pelos
alto-falantes da TV ou, quando muito, por
um sistema pouco flexível.
Ao
desenhar a sonorização de uma edificação que possui vários ambientes pequenos e
que podem ser ligados ao sistema geral de sonorização, como por exemplo as salas
de espera de uma clínica médica, cada uma com uma TV, o projetista já começa
com um dilema: será que coloco um
amplificador em cada local? Se não colocar, o som da TV ficará horrível.
Se colocar, como vou regular o volume e
como vou abaixar o volume para permitir
que os avisos sejam inteligíveis?
Se você
pensar na sonorização de quartos de hotel, o problema é parecido mas não é
igual: como faço para que o hóspede possa ouvir o som da TV com fones de ouvido para não incomodar a esposa que quer dormir? Como
conectar o próprio celular ou iPad do hóspede para gerar um som de qualidade no aposento? e se o hóspede
quiser apenas ouvir uma rádio ou música ambiental? e se for requisito do hotel
que os aposentos possuam alto-falantes para receberem avisos em caso de incêndio
ou outro incidente?
Bem, assim
poderíamos elencar outros ambientes pequenos e suas particularidades, que devem
ser tratadas pelo projetista para dar a solução desejada pelo proprietário. É
comum encontrar vários tipos de ambientes pequenos em uma mesma edificação:
salas de reunião, salas de espera, etc. A conexão, ou não, desses ambientes ao
sistema central de sonorização é um aspecto importante do projeto.
Se o
leitor é um projetista de sistemas de áudio, tenho certeza que já se deparou
com essa questão.
Há várias
soluções para se desenhar um sistema de mini ambientes sonorizados, com
qualidade e custo adequado. O problema é que isso não é feito, por diversas
razões. Uma delas é o custo de uma solução correta e flexível. Outra é a dificuldade
de instalação e manutenção dessas soluções. Por essas e outras razões, alguns
projetistas entregam os pontos e partem para uma solução "meia-boca",
cujo custo, perda na qualidade e baixa
flexibilidade possam ser aceitos pelo proprietário. Se não houver interesse do
proprietário pela qualidade e flexibilidade provavelmente a solução será deixar
a TV com seu som original. Aliás, é comum encontrar essas TVs mudas ou gerando
ruído (considerando que ruído é tudo aquilo que não se deseja ouvir).
Mas esse
sofrimento tem cura.
Acaba de
chegar um remedinho moderno, sem efeitos colaterais e mais eficiente dos que já estão disponíveis aos
projetistas de sonorização de rede interna.
A Rhox (tel.
061-3051-5800), distribuidor da Rane, fabricante de equipamentos de som para
profissionais, com sede nos Estados Unidos, acaba de lançar no Brasil o
dispositivo RAD26, específico para essas aplicações.
O
RAD26 é um pequeno dispositivo remoto de áudio digital, do tamanho aproximado de
um espelho de interruptores comuns (4x4) que pode ficar instalado na parede e
se conecta fisicamente ao processador central de áudio da edificação por meio
de um cabo de rede.
Fig. 1: Painel
do dispositivo RAD26
O
dispositivo possui uma conexão digital com o processador central pela qual ele
pode receber dois canais de áudio e enviar dois canais de áudio.
O painel
frontal permite que o usuário selecione a fonte de áudio desejada e controle o
volume.
Além dos
canais de áudio remoto, o dispositivo possui entradas e saídas locais. Assim, a
saída da TV, um celular e um microfone podem
ser ligados a ele. O dispositivo possui também um amplificador interno de 8
Watts que pode sonorizar o ambiente local sem ter que instalar um amplificador
específico para isso, uma saída para fone de ouvido e duas saídas de linha que
podem, opcionalmente, ser utilizadas para ligar a um amplificador externo,
caso o ambiente precise de mais potência.
A figura 2
mostra o diagrama do RAD26.
Fig. 2:
Diagrama do dispositivo RAD26
Como se
isso não fosse o bastante, o dispositivo possui 3 entradas lógicas que podem
servir como sensores para o sistema central, indicando, por exemplo, se a porta
ficou aberta, e 3 saídas lógicas, que podem servir para acionar um projetor, abaixar/levantar
uma tela de projeção, apagar uma luz, etc. Essas portas podem também ser
conectadas ao sistema de automação predial.
Para obter o artigo completo na versão PDF:
http://www.fabiomontoro.com.br/artigos-2/
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