domingo, 14 de fevereiro de 2016

Sonorização de vários ambientes pequenos

Os usuários de pequenos ambientes, como salas de recepção de clínicas e escritórios, quartos de hotel e hospital, salas de espera, pequenas salas de reunião, salas de aula, salas de terapia e massagem, entre outros, são sistematicamente punidos com um som de baixa qualidade alimentados diretamente pelos alto-falantes da TV ou, quando muito,  por um sistema pouco flexível.
Ao desenhar a sonorização de uma edificação que possui vários ambientes pequenos e que podem ser ligados ao sistema geral de sonorização, como por exemplo as salas de espera de uma clínica médica, cada uma com uma TV, o projetista já começa com um dilema: será que coloco um  amplificador em cada local? Se não colocar, o som da TV ficará horrível. Se colocar,  como vou regular o volume e como vou abaixar o volume  para permitir que os avisos sejam inteligíveis?
Se você pensar na sonorização de quartos de hotel, o problema é parecido mas não é igual: como faço para que o hóspede possa ouvir o som da TV com  fones de ouvido para não  incomodar a esposa que quer dormir? Como conectar o próprio celular ou iPad do hóspede para gerar um  som de qualidade no aposento? e se o hóspede quiser apenas ouvir uma rádio ou música ambiental? e se for requisito do hotel que os aposentos possuam alto-falantes para receberem avisos em caso de incêndio ou outro incidente?
Bem, assim poderíamos elencar outros ambientes pequenos e suas particularidades, que devem ser tratadas pelo projetista para dar a solução desejada pelo proprietário. É comum encontrar vários tipos de ambientes pequenos em uma mesma edificação: salas de reunião, salas de espera, etc. A conexão, ou não, desses ambientes ao sistema central de sonorização é um aspecto importante do projeto.
Se o leitor é um projetista de sistemas de áudio, tenho certeza que já se deparou com essa questão.
Há várias soluções para se desenhar um sistema de mini ambientes sonorizados, com qualidade e custo adequado. O problema é que isso não é feito, por diversas razões. Uma delas é o custo de uma solução correta e flexível. Outra é a dificuldade de instalação e manutenção dessas soluções. Por essas e outras razões, alguns projetistas entregam os pontos e partem para uma solução "meia-boca", cujo  custo, perda na qualidade e baixa flexibilidade possam ser aceitos pelo proprietário. Se não houver interesse do proprietário pela qualidade e flexibilidade provavelmente a solução será deixar a TV com seu som original. Aliás, é comum encontrar essas TVs mudas ou gerando ruído (considerando que ruído é tudo aquilo que não se deseja ouvir).
Mas esse sofrimento tem cura.
Acaba de chegar um remedinho moderno, sem efeitos colaterais e mais eficiente dos que já estão disponíveis aos projetistas de sonorização de rede interna.
A Rhox (tel. 061-3051-5800), distribuidor da Rane, fabricante de equipamentos de som para profissionais, com sede nos Estados Unidos, acaba de lançar no Brasil o dispositivo RAD26, específico para essas aplicações.
O RAD26 é um pequeno dispositivo remoto de áudio digital, do tamanho aproximado de um espelho de interruptores comuns (4x4) que pode ficar instalado na parede e se conecta fisicamente ao processador central de áudio da edificação por meio de um cabo de rede.

Fig. 1: Painel do dispositivo RAD26
O dispositivo possui uma conexão digital com o processador central pela qual ele pode receber dois canais de áudio e enviar dois canais de áudio.
O painel frontal permite que o usuário selecione a fonte de áudio desejada e controle o volume.
Além dos canais de áudio remoto, o dispositivo possui entradas e saídas locais. Assim, a saída da TV, um celular e um microfone  podem ser ligados a ele. O dispositivo possui também um amplificador interno de 8 Watts que pode sonorizar o ambiente local sem ter que instalar um amplificador específico para isso, uma saída para fone de ouvido e duas saídas de linha que podem, opcionalmente, ser utilizadas para ligar a um amplificador externo, caso o ambiente precise de mais potência.
A figura 2 mostra o diagrama do RAD26.
Fig. 2: Diagrama do dispositivo RAD26
Como se isso não fosse o bastante, o dispositivo possui 3 entradas lógicas que podem servir como sensores para o sistema central, indicando, por exemplo, se a porta ficou aberta, e 3 saídas lógicas, que podem servir para acionar um projetor, abaixar/levantar uma tela de projeção, apagar uma luz, etc. Essas portas podem também ser conectadas ao sistema de automação predial.
Para obter o artigo completo na versão PDF:

http://www.fabiomontoro.com.br/artigos-2/


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