segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Simbologia para as plantas de cabeamento


            A simbologia proposta no livro para as plantas de telecomunicações internas facilita o projetista, reduz os erros de posicionamento das caixas de terminação e economiza tempo de leitura por parte dos técnicos de instalação.
As principais normas sobre cabeamento não abordam a questão da simbologia e se adota amplamente uma metodologia horizontalizada, ou seja, um símbolo para cada tipo de terminação completa.
            A metodologia OSD (One Shot Design) primeiro propõe a separação das plantas em dois grupos: encaminhamento e cabeamento, depois estabelece a simbologia da planta de encaminhamento com apenas dois símbolos:
  • Caixa 4x2
  • Caixa 4x4


            Qualquer outra tipo de caixa deve utilizar o segundo símbolo, citando o nome do padrão da caixa, que deve estar especificado no projeto.
            A planta fica limpa e fácil de ler.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Topologia de rede: TIA-942-A-1


              A topologia estrela para rede interna se consolidou, simplificou a vida dos projetistas e reduziu a possibilidade de falha devido ao cabeamento.
É a topologia recomenda pelas melhores práticas e normas internacionais.
              Na semana passada a TIA aprovou o publicação do primeiro adendo da sua norma sobre Data Center: a TIA-942-A. Esse adendo, que ainda não está disponível, se chamará TIA-942-A-1 e oficializará a nova proposta de topologia, cujo objetivo é aumentar a banda passante e reduzir a latência dos dados, aumentando o desempenho dos Data Centers.
Na topologia tradicional, chamada de Three-Tier (estrela em três níveis) há switch core, switch de distribuição e switch de borda. Nesta topologia, universalmente utilizada em redes internas das edificações mais adensadas, os dados podem passar por até 5 switches em uma única viagem.
A topologia tradicional funciona bem quando os servidores estão no mesmo switch de distribuição ou quando um servidor acessa o mundo externo, mas em ambientes virtualizados, como o Data Center, ela não é a mais apropriada.
A nova topologia, chamada de Fat-Tree (árvore gorda), é uma estrela em apenas dois níveis, o que reduz a quantidade de equipamentos (switch) que os dados podem atravessar, de cinco para três, aumentando porém a quantidade de interconexões necessárias e o projeto do cabeamento.

  
              Na verdade a topologia não é nova, apenas se viu que dois níveis é o mais indicado para um ambiente virtualizado onde os servidores ficam espalhados. Em edificações menos adensadas já se aplica essa topologia. Aliás, há redes em edificações com poucos usuários (até 40) com apenas um switch. Obviamente há alternativas mais confiáveis.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Rhox promove evento sobre rede interna


A Rhox inaugurou a série de eventos “Café com Tecnologia” com o tema “Vantagens do projeto integrado de telecomunicações internas”, oportunidade em que foram discutidos os aspectos estratégicos da escolha da metodologia OSD e sua contribuição na valorização dos imóveis.
A presença de profissionais da iniciativa privada e de órgãos públicos demonstrou que o assunto interessa aos dois segmentos e que ambos buscam melhorias em seus processos de contratação, visando ampliar a relação benefício/custo dos empreendimentos.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Caixas de Terminação de Rede no Projeto OSD


A figura 1 mostra uma caixa de terminação de rede, com 10 cm de profundidade, com o painel na posição de fechamento, que atende a uma posição de sala de reunião onde será instalado um DVD player e um amplificador. Em nada se parece com a tradicional 4x4 que, pelo que se pode ver, nem de longe atenderia a essa terminação.

Figura 1

A figura 2 mostra o painel fechado, permitindo ver os conectores para áudio e vídeo tipo RCA, HDMI, pontos dos sonofletores e um ponto de rede.

Figura 2
Em um projeto de cabeamento estruturado tradicional, onde se considera somente o cabo de rede nas caixas de terminação, é menor a preocupação com espaço interno da caixa para acomodar a curvatura e a sobra dos cabos e também a parte traseira dos conectores.

No projeto integrado “One Shot Design”, que contempla todos os tipos de cabos, incluindo as conexões de áudio e vídeo, a questão do espaço interno das caixas de terminação é fundamental, como ilustra a figura 1.

Os cabos de rede comumente utilizados nos projetos de cabeamento estruturado são da categoria 5e, que possui cerca de 5,5 mm de diâmetro, e da categoria 6, que possui 6 mm. Entretanto outros cabos podem ter dimensões bem maiores, como ilustra a figura 3, que indica o diâmetro dos cabos.

Figura 3